Pular para o conteúdo principal

'Nada os detém': analista comenta liderança dos EUA no 'top 5' dos gastadores militares

Tanques de combate de Abrams
© AP Photo / Mindaugas Kulbis

É a primeira vez desde 2006 que a Rússia não entra no “top-5” dos países com as maiores despesas militares. No entanto, isso não afeta o curso da guerra de informação contra Moscou, disse o analista militar Andrei Koshkin à rádio Sputnik.

Recentemente, o SIPRI publicou a informação de que a Rússia diminuiu os seus gastos em defesa e atualmente ocupa a sexta posição no ranking mundial. Os países que mais gastam com as forças armadas são os EUA, China, Arábia Saudita, Índia e França, que em conjunto representam 60% das despesas militares mundiais.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar russo Andrei Koshkin, chefe da cátedra de Estudos Políticos e Sociais da Universidade Russa de Economia, expressou sua opinião quanto à situação.

A Rússia não lidera no ranking de despesas militares, mas ninguém quer saber disso, a guerra de informação continua, afirma o especialista militar.

"É preciso ter em conta a guerra híbrida de informação que hoje em dia é travada contra a Rússia. Eles [os EUA e a OTAN] nem sequer pensam em argumentos", disse o analista e acrescentou que objetivo principal deles é obter mais dinheiros dos contribuintes para a defesa.

Segundo ele, ninguém se surpreende por os EUA serem o país que mais gasta com a defesa.

"Os americanos se consideram a si próprios a norma do direito internacional e nem sequer ouvem as recomendações de ninguém. Nada os detém", afirmou o especialista.
A nova corrida armamentista traz muitos benefícios para os EUA e, para a promover, eles fazem tudo, principalmente na mídia, opina Andrei Koshkin.

"Depois, as receitas vêm do surgimento de novos confrontos militares no planeta, onde, certamente há americanos que ganham dinheiro com isso", conclui Andrei Koshkin.

Sputnik

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Três regimentos de caças Su-57 serão o bastante para Rússia concorrer com F-22?

CC BY-SA 3.0 / Alex Beltyukov / Sukhoi T-50 Na próxima década a Rússia irá receber três regimentos aéreos dotados de caças de quinta geração Su-57, quase 80 aeronaves. A decisão de acelerar a produção foi tomada na reunião dedicada ao desenvolvimento da indústria de defesa atendida pelo presidente russo Vladimir Putin. O material da Sputnik aborda as razões dessa decisão e as perspectivas do projeto em comparação com os análogos estrangeiros. Estava programado que até 2027 a Força Aérea da Rússia receberia 16 caças Su-57. Contudo, o presidente da Rússia Vladimir Putin, durante a reunião dedicada ao desenvolvimento da indústria de defesa que teve lugar em Sochi, anunciou que no futuro próximo as Forças Armadas receberiam 76 aeronaves equipadas com meios de ataque modernos e que ao mesmo tempo a infraestrutura também seria adaptada para os caças. Vale ressaltar que, graças à redução do custo de produção e à otimização, a aquisição não afetará o orçamento. Em resultado dessas medidas, ...